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Milhares de professores e estudantes manifestaram na tarde desta terça-feira, em Belo Horizonte, contra cortes feitos pelo governo federal na área da educação, contra a reforma da Previdência e o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).
Os grupos saíram de diversos pontos da capital mineira, mas principalmente da Praça da Assembleia, no bairro Santo Agostinho, e seguiram em direção a Praça Sete, no Centro de BH, onde se concentraram.
De acordo com a Polícia Militar, cerca de 6 mil pessoas participaram do ato desta terça. Sindicatos e entidades organizadoras não divulgaram estimativa de público.
Segundo a coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino (Sindifes), Cristina Del Papa, os cortes dificultam o processo de ensino. Além disso, para ela, o cenário ficou pior com o “Future-se”, projeto lançado pelo Ministério da Educação (MEC) em julho que planeja dar mais autonomia financeira às universidades e institutos federais estimulando que as instituições captem recursos próprios para auxiliar na sua manutenção.
“Mais uma vez estamos aqui na rua pela defesa da educação. Nós sabemos que a educação, se a gente não tem, você não tem ciência, não tem tecnologia, não tem inovação e pior, você não tem desenvolvimento, porque a educação que faz um país desenvolver. O que o governo quer com esse projeto Future-se, que na verdade não tem futuro nenhum para ele, é privatizar as universidades."
Alguns manifestantes também fizeram reclamações contra o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), e as propostas de privatização feitas pelo governo estadual.
Em nota, a Secretaria de Educação de Minas Gerais informou que o regime de recuperação fiscal é fundamental para a retomada do equilíbrio econômico fiscal do estado. Os projetos ainda se encontram em elaboração para posterior envio a Assembleia Legislativa onde serão amplamente debatidos. Ainda de acordo com a Secretaria, esta terça é dia letivo na rede estadual e a adesão das unidades será acompanhada.